Reinventando o e-mail marketing

Reinventando o e-mail marketing

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Há quem diga que o e-mail marketing morreu ou que, ao menos, não é um meio de comunicação eficaz. Pesquisas recentes, no entanto, indicam que essa ferramenta, quando bem utilizada, pode gerar retornos importantes para as empresas. Segundo o MarketingSherpa, 72% das pessoas preferem receber conteúdos promocionais via e-mail do que por redes sociais.

O e-mail marketing pode ser um meio tanto de conquistar novos clientes e gerar algum tipo de engajamento ou conversão, quanto de fidelizar os clientes antigos. Essa ferramenta permite que as empresas conheçam melhor seus clientes e construam relacionamentos de qualidade. Contudo, o principal segredo desse canal é a permissão.

Autorização prévia

Em e-mail marketing, só recebe as mensagens das empresas quem autorizou esse tipo de comunicação. Isso é bom não só para evitar aquele aspecto “invasivo” da publicidade tradicional, mas também para que as próprias empresas não percam tempo com quem não tem o menor interesse naquilo que está sendo anunciado. É um tipo de segmentação que abre canal direto com quem demonstra algum tipo de inclinação ou interesse na marca.

Para aumentar as taxas de abertura dos e-mails, é preciso que o endereço do remetente seja claro e que o assunto da mensagem seja persuasivo. Estudos indicam que essas simples medidas conferem mais credibilidade às mensagens.

Segmentação profunda

Boa parte das pessoas que hoje criticam o e-mail marketing tiveram péssimas experiências no passado porque fizeram disparos em massa, sem qualquer tipo de segmentação. É preciso avaliar o público em potencial em uma série de aspectos, como gênero, localização geográfica, faixa etária, renda, interesses, hábitos gerais, entre outros. Isso permite que as mensagens sejam mais relevantes e demonstrem que a empresa conhece o destinatário, de acordo com o estágio do funil de vendas em que ele se encontra.

Adaptação ao mobile

Muitas pessoas já incluíram na rotina o acesso aos e-mails via smartphone, onde quer que estejam e a qualquer hora, inclusive no transporte público. Por isso, é preciso que as mensagens estejam também adaptadas a essas plataformas, para que esse público não deixe de ser impactado. Contudo, é preciso estar atento, pois esse acesso a qualquer hora modifica as atuais dinâmicas de considerar horários mais recomendados para o disparo dos e-mails.

Não se deve, porém, ignorar o fato de que ainda o desktop é muito importante, especialmente para os públicos mais velhos, que não estão tão inseridos na cultura do celular quanto os mais jovens.

Humanização

Por fim, é sempre importante ressaltar que a comunicação social tem o objetivo primeiro de aproximar marcas e pessoas, e isso não é possível se houver uma frieza ou um distanciamento na linguagem. A informalidade pode ser bem-vinda no marketing B2C (no B2B talvez seja melhor manter a linguagem mais formal e corporativa), como um “convite” para que o usuário interaja também com a marca.

A automatização e a personalização são as ferramentas que já fazem a diferença em e-mail marketing e prometem ser tendências em 2018. Chega de mensagens frias e iguais para serem disparadas em massa, de forma invasiva. A comunicação segmentada, personalizada e menos formal cria laços de familiaridade com as pessoas, que se sentem únicas e especiais.

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