A força do Social Commerce

Como já abordamos em outros momentos, o Social Media se tornou parte fundamental do e-commerce, praticamente uma plataforma funcional para a divulgação e, literalmente, fechamento dos negócios de várias marcas online. No Social Media, essa divulgação recebe um plus interessante e cada vez mais presente: a opinião dos membros das redes sociais sobre o produto ou serviço ofertado.

Dessa forma, um termo (mais um) foi cunhado dentro do marketing digital: o Social Commerce.

O que é o Social Commerce?

Nascido quase por acaso, com o movimento das pessoas em busca da opinião de outras no Google para saber as procedências e referências sobre a empresa que detém o produto ou serviço buscado, o Social Commerce é a materialização do poder influenciador das redes sociais em uma compra on-line nos dias de hoje.

Atualmente, a opinião, positiva ou negativa sobre uma marca, pode ser determinante na decisão de compra dos potenciais clientes.

E isso não é uma opinião ao vento, é estudo científico. Pesquisa feita pela SPC Brasil apontou que nove em cada dez brasileiros com acesso à internet possui o hábito de pesquisar online as referências da empresa, vendedor, entre outros, antes de comprar em lojas físicas, por exemplo.

Assim sendo, é fundamental estar presente nas redes sociais e ainda conquistar um público cativo e que dê boas opiniões sobre o seu negócio.

Em quais redes sociais devo investir?

Diante de um cenário com tantas mídias sociais diferentes, a escolha depende de um estudo apurado sobre quais redes sociais servem para o seu negócio.

Alguns cabem mais no Linkedin, outras no Facebook, outras em ambos, outras em todas as redes sociais (sim, é possível).

No entanto, é praticamente uma unanimidade que é, presente ou não em determinadas redes sociais, uma marca não pode ficar “negativada” em nenhuma mídia social existente, mesmo que você não esteja nela.

É mais do que comum um ou mais profiles do Facebook relatarem comentários negativos nas páginas de site especializados em reclamações e, uma vez que isso ocorra, os motores de busca realizam as ligações que levarão muitos clientes para esses comentários, prejudicando sua imagem no mundo virtual.

É função do Social Commerce zelar por sua reputação tanto quanto é função deste desenvolver estratégias de penetração nas redes sociais.

Tipos de Social Commerce

Os dois tipos mais populares são: entre pessoas e vendas direto nas redes sociais.

Entre pessoas temos os exemplos mais marcantes no Brasil o Mercado Livre, OLX e Enjoei. Nenhuma dessas plataformas escapa dos comentários dos usuários, tanto diretamente no site como nas redes sociais, independentemente dessas plataformas terem uma página social.

Se um vendedor tem a reputação afetada nessas redes, não conseguirá mais vender. Se ele tiver uma reputação de respeito, as vendas decolam.

As vendas diretas acontecem por meio dos cada vez mais famosos “influenciadores” que usam seu poder de persuasão com seu público-alvo e efetuam vendas diretas nas redes sociais de seus próprios produtos ou patrocinadores.

Ter um influenciador falando bem do seu produto pode render cifras fantásticas para sua marca, enquanto o contrário, você já sabe.

E, muitas vezes, nem é preciso pagar para isso. Basta fazer um bom ou mau atendimento ao influenciador digital para que ele fale de seu produto ou serviço, e pronto. Por isso todo cuidado em como tratar sua clientela no mundo físico e virtual.

Em suma, ter o Social Commerce do seu lado positivamente pode ser a chave para o sucesso, exatamente como ocorre com muitas empresas e youtubers, tornando o investimento em Social Media indispensável para o mundo cada vez mais conectado no qual vivemos.