• Abrir um e-commerce ou investir em marketplaces?
Abrir um e-commerce ou investir em marketplaces?
Em tempos de crises político-econômicas, que afetam financeiramente a vida e os negócios de praticamente qualquer pessoa, o meio digital parece lidar melhor com o período de turbulências. De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o e-commerce no Brasil cresceu 11% em faturamento em 2016, com relação ao ano anterior. A internet é sedutora e vantajosa, atraindo empresários de todos os ramos e portes. Entretanto, para aqueles que estão ingressando no mercado, uma dúvida comum em marketing digital é: é melhor criar um e-commerce ou apenas lançar os meus produtos e serviços em marketplaces? É preciso analisar os prós e contras.
Abrir um e-commerce
Ao abrir um e-commerce, você está conferindo independência ao seu negócio, com mais liberdade, sem precisar prestar contas a ninguém, a não ser a você mesmo. Por outro lado, a criação de uma loja virtual não é um procedimento tão simples. A criação de sites exige profundos conhecimentos técnicos de arquitetura de informação, redação, design e programação. Além disso, é preciso pensar em estratégias de divulgação e marketing, plataformas de pagamento, redes de logística, administração de redes sociais, dentre outros aspectos que devem ser considerados.
Todas essas ações exigem um poder de análise mercadológica grande para que sejam tomadas decisões estratégicas. Isso é muito difícil para alguém que está iniciando o negócio e adquirindo experiência, especialmente quando ainda não há um volume expressivo de vendas. Há muito tempo e dinheiro a serem investidos.
Marketplaces
Uma alternativa aos e-commerces são os marketplaces, que nada mais são do que verdadeiros shoppings centers online, isto é, portais nos quais vários empresários podem comercializar seus itens. Embora não haja a liberdade de ter um site só para si, os marketplaces têm suas vantagens. Esses sites ajudam os lojistas em marketing, logística, sistemas de pagamentos e proteção contra fraudes. Os lojistas compartilham os custos dessas operações com o marketplace.
Há marketplaces em diversos segmentos de atuação, como livros, eletrônicos, alimentos, passagens, artesanato, entre outros. Iniciar os negócios nesse tipo de plataforma permite que o lojista avalie o seu potencial e, talvez, deseje partir para um site específico, por conta própria.
A concorrência vai existir dentro e fora dos marketplaces, variando conforme o segmento da loja. Em qualquer dos casos, é preciso adquirir destaque, e os marketplaces podem facilitar essa visibilidade. Nos e-commerces, por sua vez, as ferramentas de otimização e anúncios online são responsáveis por dar destaque aos sites. Pesando as vantagens e desvantagens, cabe a cada lojista decidir qual caminho seguir.