Influenciadores ou Microinfluenciadores?

Influenciadores ou Microinfluenciadores?

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Não é nenhuma novidade o fato de que algumas pessoas possuem endosso para publicidade, isto é, a capacidade de projetar numa marca ou produto a sua própria credibilidade e suas características pessoas. Esse instrumento é essencial na persuasão, pois o discurso de uma figura conhecida, ou que seja referência na área, estimula a confiança no consumidor.

Celebridades

Na publicidade convencional, isto é, aquela que se utiliza de meios tradicionais, como televisão, rádio, jornais e revistas, a presença de celebridades é mais dos que comum. Atores, atrizes, apresentadores, cantores e personalidades do esporte fazem parte das estratégias de comunicação de produtos. Essa escolha não é aleatória e quase sempre envolve pesquisas de mercado para identificar quais são as celebridades com as quais o público-alvo da campanha se identifica. Neymar, Anitta, Giovanna Antonelli e Luciano Huck são alguns dos nomes mais frequentes.

Esse estratégia permite um grande alcance, já que se trata de pessoas famosas, conhecidas pela maior parte do público. Entretanto, a segmentação, a proximidade e o engajamento, ou seja, a capacidade de gerar interação, ficam reduzidas.

Influenciadores digitais

Atualmente, vivemos a era dos influenciadores digitais. Essas pessoas não são tão famosas quanto as celebridades, mas adquiriram destaque recente por conta do conteúdo que publicam em blogs e redes sociais, com destaque para o YouTube e o Twitter. Possuem grande quantidade de seguidores, mas trata-se de um público um pouco mais segmentado, focando em jovens bastante conectados à internet.

Nesse meio, destacam-se algumas figuras como Felipe Castanhari, Kéfera e Whindersson Nunes. Eles abordam temáticas mais genéricas, como humor, moda, comportamento, entre outros. Não alcançam tantas pessoas quanto as celebridades, mas, em compensação, geram mais engajamentos.

Microinfluenciadores

Recentemente, um fenômeno que tem chamado a atenção das agências de comunicação e marketing são os microinfluenciadores. Essas pessoas, como Claudia Métne e Rafael Arty, são produtores de conteúdo em redes sociais, dentro de nichos mais específicos, criando conteúdos com as marcas. Ao contrário dos influenciadores, que já têm um certo destaque em sociedade, muitos dos quais com milhões de seguidores; os microinfluenciadores possuem uma base de fãs reduzida, em geral com menos de 500 mil seguidores. A linha entre influenciadores e microinfluenciadores é bastante tênue, e é complicado falar em números exatos.

Apesar do menor alcance, os microinfluenciadores obtêm muito mais engajamentos, já que o seu público é mais segmentado e, consequentemente, mais interessado nos assuntos abordados. Isso os leva a curtirem, compartilharem e, muitas vezes, comprarem os itens divulgados pelos microinfluenciadores que seguem. Apostar em microinfluenciadores como estratégia de divulgação não impacta tantas pessoas, mas é, com certeza, um mecanismo mais barato e que gera maior proximidade com o público do que os influenciadores e celebridades.

Análise

Celebridades, influenciadores e microinfluenciadores têm suas vantagens e desvantagens. O propósito do presente artigo não é dizer qual dos três é melhor do ponto de vista da comunicação e do marketing, até porque não existe resposta certa na área. As marcas devem analisar quais são os seus objetivos: aumentar o alcance, reduzir os valores de investimento, tornar a marca mais próxima de um público específico ou estimular mais engajamento. Os três grupos têm algo a oferecer. Resta às marcas identificar suas necessidades e qual o melhor meio de se comunicar.

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