Marketing Digital requer a construção de uma imagem sólida

Hoje em dia, é comum que as pessoas afirmem que é preciso “marcar” presença na web. Isso é um fato, já que não há dúvidas de que a internet é um importante meio de comunicação e informação na atualidade. No entanto, não se pode homogeneizar esse ambiente e achar que todas as plataformas que a web oferece funcionam da mesma maneira e são eficazes para qualquer empresa. Mais do que estar presente, é preciso construir uma identidade; uma imagem digital.

A diversidade de ambientes digitais

Os profissionais de comunicação e marketing (e boa parte do público em geral) já perceberam que há diferentes ambientes digitais. Por isso, a dica é estar presente no máximo possível de ambientes, certo? Errado! Como sempre afirmamos aqui no blog, atirar para todos os lados não é um pensamento estratégico e não costuma trazer bons resultados.

Cada site, blog, portal e rede social (Facebook, Twitter, Instagram, YouTube, LinkedIn) conta com características próprias, em termos de formatos, conteúdos, possibilidades de interação, estilo de linguagem e demais recursos. Por conta disso, cada uma dessas plataformas também conta com públicos específicos. As pessoas tendem naturalmente a se identificar mais com uma ou outra opção. Com as marcas, não é diferente.

Como construir uma imagem digital?

O primeiro passo é olhar para si mesmo. É o momento de entender a marca, em que segmento ela está inserida, qual é o seu público-alvo, em quais locais esse público se faz presente, quais são os hábitos dessas pessoas na web, que tipo de mensagem é preciso emitir para esse público, entre outros.

Levando essas variáveis em consideração, a marca consegue entender melhor a si mesma e o contexto em que está inserida. Isso leva à percepção de uma “personalidade” (ou posicionamento) da marca. Há marcas mais sérias, há outras mais descontraídas; há marcas mais sofisticadas, outras mais populares, e por aí vai. Entender esse perfil é fundamental para nortear o tom da comunicação a ser implementada e definir quais são os melhores locais para que isso seja feito. É preciso estar onde o público-alvo está, no momento e com a linguagem apropriados. Ao invés de estar presente em todas as mídias sociais, é preciso fazer um trabalho de pesquisa e identificar quais são mais vantajosas para aquela marca.

Construção de relacionamentos

Por fim, é importante lembrar que construir uma imagem digital não é simplesmente estar presente, porém estático, imóvel, inativo. Isso de nada adianta. É preciso interagir e construir relacionamentos com as pessoas. Isso é ter uma imagem; uma personalidade própria. Por isso, além de posicionar-se corretamente, é imprescindível que as marcas sejam ativas, produzam conteúdos relevantes com frequência, respondam a seus seguidores e adquiram uma reputação.

Além de dominar as tecnologias existentes (recursos das plataformas, diferentes formatos etc), é importante ter em mente que estamos lidando com seres humanos. A “humanização” das marcas é importante, de modo que o público não se sinta interagindo com um robô frio e automático, mas com uma outra vida; uma outra personalidade.

Autenticidade

Por falar em personalidade, é importante lembrar que muitas marcas estão presentes na web e estão bombardeando as pessoas a todo momento com suas mensagens. Por isso, não é interessante fazer o que todos já fazem ou tentar imitar outra marca, pois isso não vai atrair a atenção desejada. A dica é que as marcas conheçam a si mesmas e desenvolvam seus próprios meios, únicos, para construir relacionamentos de qualidade. Para isso, é preciso ser autêntico ao se comunicar!