Quase 100% dos consumidores online na Black Friday 2016

O que começou com desconfiança hoje é um sucesso absoluto e crescente no Brasil, a Black Friday é o ápice do e-commerce nacional, um dos poucos segmentos que cresce dois dígitos por ano em terras tupiniquins. Imune aos efeitos da crise, a Black Friday conta com aumento certo em suas vendas para este ano. Isso por conta da possibilidade de mais de 84% de todos os consumidores online no Brasil efetuarem alguma compra durante o evento.

Quem traz essa informação é o E-Bit, empresa especializada em informações do comércio eletrônico, que identificou que 84% dos consumidores online ativos irão aproveitar a sexta-feira de descontos, que está marcada para o dia 25 de novembro, um aumento de três pontos percentuais em relação a 2015.

Expectativa de faturamento recorde da Black Friday 2016

Com isso a expectativa de faturamento para essa edição é recorde. Devendo chegar a 2,1 bilhões de reais, um crescimento próximo de 30% na comparação com a edição anterior.

30% de aumento! Se todos os outros setores do país tivessem crescimento parecido com este, seríamos o mercado mais quente do mundo e “crise” seria uma palavra ausente de nosso vocabulário.

Detalhe, a Black Friday 2015 também foi um sucesso, com mais de 1,6 bilhão em vendas fechadas na data especial. Ou seja, não estamos falando de um mercado que não tinha nada e, com crescimento mínimo já pode aferir crescimento de dois ou mais dígitos. Estamos falando de um mercado bilionário e imune a crises.

Produtos mais procurados na Black Friday

Os produtos com maior intenção de compra devem ser das categorias Eletrônicos (34%); Eletrodomésticos (28%); Telefonia e Celulares (27%); Informática (23%); e Casa e Decoração (13%), respectivamente.

Além disso, a pesquisa também indica que das aquisições esperadas na Black Friday, 44% devem ser feitas com o intuito de antecipar as compras para o Natal. O destino dos produtos é variado: 59% para uso próprio, 24% para familiares, 14% para presente e 3% com outras finalidades.

Para este levantamento, foram entrevistadas 5.791 pessoas. A pesquisa considera ainda o aumento de 31% no número de consumidores virtuais ativos no primeiro semestre, conforme dados do relatório WebShoppers 34.