Google Fred atualizado otimiza diretrizes e qualidade do buscador

Google Fred atualizado otimiza diretrizes e qualidade do buscador

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No começo de março deste ano, os segmentos de SEO e marketing digital irrequieto por conta da descoberta de diversas agências de marketing digital que perceberam grandes oscilações de posicionamentos para milhares de termos de pesquisa. Isso, somado ao fórum de webmasters norte-americano do Google com vários relatos a curto prazo de usuários animados e preocupados com quedas e crescimento de acesso súbitos.

Foi percebido em fevereiro uma breve atualização percebida no google.com (EUA). Destaca-se principalmente março. Tal ferramenta monitora posicionamentos de milhões de sites e quando ocorre oscilações consideráveis, o gráfico mostra o ocorrido, caso a análise esteja certa, houve, sim, uma atualização recente habilitada. Ainda não há confirmação sobre alterações de posicionamentos em buscas aqui no Brasil, mais precisamente no google.com.br.

O analista de tendências de webmaster do Google, Gary Illyes, contou a SMX West que o Google não dará maiores detalhes sobre isso, mas confirmou uma atualização direcionada a técnicas específicas documentadas nas diretrizes para webmasters da empresa.

Duas hipóteses que ainda não devem ser descartadas, são as suspeitas de que a atualização poderia afetar mais uma vez abusos de spam na geração de backlinks nos canais da internet, e também ao alvejar páginas de destino com pouco ou baixo valor de conteúdo cujo objetivo é somente a geração de renda para afiliados com a promoção de conteúdos quase nada úteis para os internautas.

Por que Fred?

O Google tem o costume de dar nomes para as principais atualizações. Quem não se lembra do Penguin Update, ou Hummingbird? Então temos o nome Fred originário de uma brincadeira no Twitter portada pelo próprio analista de tendências de webmaster do Google.

Prioridade para o conteúdo visível do HTML

Na diretriz de qualidade do Google foi dito o seguinte:

“Faça com que o conteúdo mais importante do seu site seja visível como padrão. Google é capaz de indexar conteúdo HTML oculto dentro dos elementos de navegação como abas ou seções expansivas, porém, consideramos – o Google – que este conteúdo é menos acessível pelos usuários, e acreditamos que deveria fazer com que o conteúdo mais importante seja visível.”

Tradução para nossa realidade aqui no Brasil: Lojas brasileiras tendem a deixar a descrição mais completa de uma página de produto dentro de uma aba ou elemento expansivo na tentativa de economizar espaço em dispositivos móveis, mas, de acordo com a visão do Google, a descrição será menos considerada pelo algoritmo, uma forma perigosa de seguir, pois pode tirar bons posicionamentos de busca. Tal forma deve ser usada com cuidado e apenas para conteúdo menos importante da página de destino.

Conteúdo oculto identificado pelo Google

O Google identifica conteúdo oculto por meio do Search Console (antigo Webmaster Tools) e sua função chamada “Buscar” ao qual o Google pode solicitar uma “renderização”. A ferramenta lê a página, interpreta tudo – estilos CSS, funções JavaScript, entre outros – e fornece as informações estruturais para a plataforma.

Este é o principal motivo pelo qual não se pode bloquear o acesso do robô de busca aos arquivos CSS e Java no seu site, pois se o fizer, o Google não irá ler e avaliar este conteúdo e seu mérito para as buscas, prejudicando o posicionamento. É comum, por exemplo, que configurações do Robots.txt venha a evitar o acesso dos robôs.

Para ter certeza de que não há nada bloqueado, basta analisar o relatório de “Recursos Bloqueados”, presente na ferramenta Search Console da Google, como no exemplo a seguir.

Quando isso ocorre, o Google não consegue acessar elementos do JavaScript.

HTTPS com maior prioridade

O Google diz:

“Se possível, mantenha as conexões do seu site seguras com HTTPS. Criptografar interações entre o usuário e seu website é uma prática recomendada para a comunicação na Web.”

No começo deste ano, a versão 56 do Google Chrome e também a versão mais recente do Firefox, mostram uma mensagem maior com o intuito de alertar os internautas quando uma página não criptografada.

Essa ação foi o início para a finalidade do Google em tornar o HTTPS como um dos critérios mais importantes nos posicionamentos de busca.

Em agosto de 2014, juntamente com outras gigantes da tecnologia, como Microsoft e Mozzila Firefox, o Google lançou um projeto chamado “HTTPS Everywhere”, ou seja, “HTTPS em todo lugar”, com a promessa de que o recurso de navegação de forma segura seria um dos fatores de classificação nos resultados de pesquisas em seu algoritmo. 

Na época o percentual era pequeno, apenas 2%, hoje o Google consegue alcançar uma parte maior da internet (não foi revelado quanto) e determinar se uma página é segura como métrica de posicionamento.

A falta de mais informações é comum no Google sobre seu algoritmo, no entanto, o segmento de SEO existe exatamente para destrinchar as novidades e investir e pesquisa e testes para decifrar uma resposta lógica. Mesmo que demore um pouco em algumas atualizações, a resposta é sempre alcançada e passada para os clientes que desejam melhor posicionamento no Google.

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