• Jovens são os que mais bloqueiam anúncios online
Jovens são os que mais bloqueiam anúncios online
Pesquisas e mais pesquisas mostram a exigência dos jovens com o material que eles desejam ver na internet e do eles não querem ver na internet. Eis uma nova: Um, em cada cinco jovens entre 16 e 34 anos, bloqueiam os anúncios publicitários em todo o mundo. E não são só os jovens, os mais velhos também, em um número razoável, fazem uso dessa pratica. Os números, aferidos pela pesquisa da Kantar TNS, você pode ver a partir de agora:
Em 50 países diferentes
A abrangência do estudo da Kantar TNS impressiona. Foram 50 países pesquisados somente no mês de setembro de 2016, o que confere maior credibilidade a pesquisa pela atualidade de seus dados.
E o estudo mostrou que 18% do público total pesquisado costuma utilizar aplicativos para bloquear propagandas. Os números são mais altos quando observados no público entre 16 e 34 anos, a faixa de consumo mais cobiçada pelas empresas de todo o planeta, cujo percentual alcançou os 20%.
Já entre os homens e mulheres de 55 e 65 anos, o percentual é de 14%.
Bloqueios tanto no desktop quanto no mobile
Os números variam de país para país, no entanto, essa pratica é costumeira em todos os pesquisados tanto na navegação online via desktop quanto via mobile. Especificamente nos Estados Unidos, parâmetro para a publicidade online mundial, os usuários disseram que não gostem deste tipo de publicidade – páginas nos quais vídeos e áudios se abrem instantaneamente – por considerarem conteúdo invasivo.
Estudo do GlobalWebIndex
Um outro estudo realizado pela empresa GlobalWebIndex, internautas do mundo inteiro buscam por meios de bloquear as propagandas que consideram invasivas. Mais da metade dos pesquisados, 55%, disseram fazer uso de aplicativos de bloqueio e acusaram a irrelevância do conteúdo e a invasão sumária dos vídeos, imagens e áudios, como responsáveis por essa atitude.
Apesar da baixa adesão a essa estratégia de marketing, a quantidade de pessoas que consideram positiva a experiência com conteúdo de marcas nas redes sociais foi o dobro das que admitiram ter bloqueado, também entre os jovens.
Ou seja, o mercado ainda é muito amplo e promissor para a propaganda online, o que difere as empresas bem-sucedidas das mal-sucedidas é exatamente a falta de planejamento na hora de elaborar sua propaganda. Afinal de contas, quem é que quer uma propaganda invasiva que “salta” aos olhos na tela de seu computador ou mobile?