Social Media: Erros cometidos por startups

Social Media: Erros cometidos por startups

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As startups são, por definição, empresas jovens que buscam oferecer soluções inovadoras por meio de modelos de negócios escaláveis e repetíveis, ou seja, lucrativos. É um projeto ambicioso que precisa convencer investidores e clientes em potencial de que os serviços oferecidos são eficientes.

Nesse processo de convencimento, muitas empresas, incluindo as startups, apostam nas redes sociais como canais de reforço de posicionamento e aproximação com o público. Entretanto, alguns erros são comumente cometidos por essas empresas na hora de administrar esses canais.

Falta de planejamento

Quando se fala em redes sociais, as opções não são poucas. LinkedIn, YouTube, Facebook, Instagram e Twitter possuem características, formatos, públicos e objetivos diferentes. As startups precisam realizar um planejamento digital com vistas a conhecer o público-alvo e determinar em quais canais é mais vantajoso marcar presença. É preciso estruturar as estratégias de comunicação, criar cronogramas de conteúdos, ficar de olho na produção da concorrência e mapear as ações do público. Essa atenção às métricas é necessária para realizar os próximos planejamentos.

Pouca interação

As redes sociais são meios de interação em sua essência, muito mais do que qualquer outro site. A maioria das empresas marca presença nesse território, mas não sabe o que fazer. Social media requer criatividade e divulgação de conteúdos relevantes ao público, como dicas, tutoriais, notícias relacionadas ao negócio da startup, vídeos e ações promocionais. A combinação entre entretenimento, informação e promoção estimula o engajamento no marketing B2C.

No caso de startups voltadas ao B2B, o LinkedIn é uma boa opção para entrar em contato com um público de maior qualificação no respectivo segmento de atuação. É ótimo para entrar em grupos de discussão e reforçar a reputação da marca.

Ignorar novidades e métricas

As startups carregam em seu DNA a criatividade e a inovação em seu modo de agir. É preciso manter essas características nas redes sociais. Para isso, as publicações devem sempre estar de acordo com as tendências do momento, como vídeos, gifs e a participação de digital influencers.

Outro aspecto ao qual as startups devem estar atentas são as métricas. Elas dizem muito sobre o comportamento do consumidor e suas preferências. Sem uma correta análise de desempenho, não faz sentido dar continuidade à estratégia. A cada feedback do público, a tendência é que a qualidade do conteúdo esteja cada vez melhor.

Não encarar as mídias sociais como estratégia de negócios

Não se pode pensar na ação de social media como mero acessório. As estatísticas apontam que 91% das startups afirmaram que a utilização das redes melhorou o posicionamento digital da marca e 82% atribuíram as ações em mídias sociais ao engajamento de novos clientes.

Além de atrair novos clientes, é importante fideliza-los. Na hora de interagir, verifique o que o público tem comentado na página e, na medida do possível, procure respondê-los de forma amigável. Isso reforça o relacionamento.

Trata-se de uma estratégia de médio a longo prazo que, portanto, exige manutenção contínua. Startups podem, ainda, investir no meio digital por meio de consultoria especializada e gestão profissional.

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