• É possível fazer uma publicidade menos invasiva?
É possível fazer uma publicidade menos invasiva?
As estatísticas apontam que o uso do mobile ultrapassou o desktop em acessos à internet. Isso significa que todas as pessoas e empresas que trabalham diretamente com o meio digital precisam estar atentas às implicações que essa mudança no cenário produz.
A publicidade precisa se adaptar às novas mídias, de modo que se mantenha relevante, sem ser invasiva. Missão impossível? Claro que não. A publicidade em excesso deixa a navegação mais lenta e atrapalha a visualização dos conteúdos – tudo o que o consumidor não quer. É tudo uma questão de conhecer o comportamento desse “novo” consumidor e desenvolver mecanismos que não o incomodem. É preciso usar a tecnologia e a criatividade para criar peças leves, o que não necessariamente significa pobreza ou simplicidade. Conheça alguns meios de promover marcas nessa nova realidade, sem ser inconveniente:
Estar onde o usuário está
Os meios tradicionais de publicidade na internet, como o banner, já não atraem tanta atenção e inclusive tendem a irritar a maior parte das pessoas. Ao invés de ‘bloquear” a tela, se “intrometendo” nas ações do usuário, é mais conveniente introduzir as mensagens em locais que ele já frequenta naturalmente, sem atrapalhar suas funções. Por isso as redes sociais estão crescendo tanto em termos de comunicação e marketing. As marcas que as utilizam se integram à rotina dos usuários, ao invés de interrompê-la. O Whatsapp e outros aplicativos também podem ser saídas menos invasivas. O que importa é que as mensagens sejam leves, objetivas e impactantes.
Inbound Marketing
Ao invés de correr atrás do consumidor em potencial, por que não oferecer algo em troca e atraí-lo até a marca? É com esse princípio que o inbound marketing funciona e atrai as pessoas. Seja por meio de blogs, e-mail marketing ou newsletters, as marcas produzem conteúdos relevantes, de interesse desse público em potencial. Em troca, as pessoas interessadas fornecem seus dados voluntariamente, dando início a um relacionamento interessante. É preciso que esse conteúdo também seja sucinto e relevante.
Conhecer o público
As peças publicidades são consideradas ainda mais invasivas quando são disparadas pela web sem qualquer tipo de segmentação, impactando indivíduos que não têm o menor interesse naquele conteúdo. Esse tipo de ação é extremamente falho. É preciso pesquisar quem são as pessoas potencialmente interessadas na marca, e a internet oferece diversas ferramentas de segmentação, levando em consideração o gênero, a idade, a faixa de renda, a localização geográfica e os interesses mais comuns manifestados pelas pessoas na web. Analisando esse tipo de dados, é possível que as marcas dialoguem da maneira certa, com as pessoas certas, na hora certa. Esse tipo de estratégia é mais bem recebido pelo público e é mais eficaz do ponto de vista mercadológico.
Pensar na experiência do usuário
No meio digital, é preciso engajar o usuário e levá-lo a uma ação. Essa ação pode ser acessar um conteúdo, preencher um cadastro, assinar uma newsletter ou efetuar uma compra. Ao conduzir o usuário a essa ação, a função do marketing é facilitar todo o processo e acelerar a decisão de compra, de modo que as pessoas consigam o que desejam em poucos cliques. O meio digital, especialmente em se tratando de internet mobile, precisa ser rápido e prático, oferecendo soluções imediatas a um consumidor cada vez mais impaciente e exigente. Não adiante ser insistente. No universo digital, é preciso ser prático e relevante.