Turismo e o e-commerce nacional

Turismo e o e-commerce nacional

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Não é nenhuma novidade que o turismo nacional cresceu demais nos últimos anos, assim como não é nenhuma novidade que o e-commerce ajudou muito neste crescimento, facilitando a vida das pessoas e acelerando o processo de compra, além de preços mais convidativos. Mas, apesar dessa certeza, é sempre bom apresentar os números deste promissor mercado do segmento.

E o Fórum E-Commerce Brasil 2016 contou pela primeira vez com um painel sobre turismo. Essa iniciativa é apenas o início de uma conversa altamente relevante, já que o turismo mundial movimenta mais de US$ 600 bilhões online, representando 40% de suas vendas totais.

Números do turismo mundial

Foi revelado que, em 2016, o turismo online crescerá 15% na América Latina e sua penetração será de 30% sobre o total de vendas de viagens. O Brasil representa 33% desse mercado, com USD 18 bilhões em vendas totais e USD 5.6 bilhões em vendas online.

Enquanto o turismo total crescerá uma média de 3% nos próximos anos no País, o turismo online crescerá 12%, alcançando 48% de penetração em 2020. Ou seja, praticamente metade das vendas de turismo acontecerá de forma eletrônica em apenas quatro anos.

Os números do Brasil no turismo

Com os visíveis números crescentes no e-commerce de turismo brasileiro, a discussão agora é como destravar este tipo de transação por aqui.

Das vendas do turismo em 2016, 19% foram feitas nos sites diretamente de companhias aéreas, hotéis e locadoras de veículos e 16% em agências de viagens online. 65% ainda estão sendo feitas por via off-line.

Para compreender o cenário, observe que o cenário internacional de e-commerce em turismo é dominado por duas gigantes – Expedia e Priceline. Expedia conta com 34% do market share global e vendeu USD 59.7 bilhões em 2015. Já a Priceline vendeu USD 55.5 bilhões com 32% do mercado.

E as duas devem continuar muito fortes por conta do poderio crescente de ambas em territórios regionais na Ásia, Europa e América Latina, além de empresas de outros segmentos, como aluguel de residências por temporada e reservas de restaurantes.

Já na a história é um pouco diferente, com várias empresas competidoras surgindo a cada dia. Destaque para Decolar, BestDay, Almundo, Hotel Urbano e Viajanet, mas outras “roubam” um naco do terreno das maiores todos os dias realizando um conjunto de ofertas e publicidade online relevante que as faz surgir e sobreviver (bem) no competitivo mercado de turismo nacional e da América Latina.

Ao todo, o conjunto de OTAs latino-americanas vendeu USD 10.2 bilhões em 2015 e seu crescimento médio anual esperado é de 8% até 2020.

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